Espaço. A cada pessoa, seu
espaço. A cada espaço, sua singularidade. A procura de espaços está muito
relacionada com uma dimensão emocional, de relação, de empatia.
No que respeita ao no nosso espaço interior, penso que os limites que o
constituem funcionam muito como uma membrana biológica, numa função de
homeostasia que é constantemente posta à prova, quer pelo auto-conhecimento,
quer por força do gradiente de concentração ( biológico, psicológico, e
social). Uma estreita relação entre factores internos e externos à pessoa, o
que resulta em limites de “diâmetro” variável. Tão variável quanto o número de
pessoas existentes.
Neste jogo do empurra, procuramos também contornar barreiras e contrariedades,
impulsionados por sonhos, projectos e motivações. O caminho nem sempre é fácil,
e muitas vezes damos por nós a percorrer radiais perante momentos mais
difíceis. Momentos de fés diluídas, de vulnerabilidades de toda a ordem, ou de
verdades emocionais que não queremos reconhecer.
Construções erróneas em que as vigas não possuem sustentação, mas nas quais
insistimos em seguir o esquema que estava traçado, sob pena de cederem os
nossos próprios alicerces.
A aceitação e a significação da realidade, são portanto ingredientes
fundamentais para o crescimento pessoal, para o reconhecimento dos nossos
limites, e consequentemente, do nosso espaço…
Grizo
. FIM!
. FAÇA FAVOR DE TER UM ORGA...